segunda-feira, 21 de março de 2011

Gatos - Bolas de Pelos

O gato passa uma grande parte do tempo se lambendo, principalmente quando ele sai pouco de casa. Este comportamento de limpeza corresponde a várias motivações:

  • Refrescar-se, umedecendo a pelagem;
  • Acalmar as emoções e o stress;
  • Aliviar a pelagem dos pelos mortos.

CONSEQUÊNCIAS DO ATO DE SE LAMBER

Como a língua do gato é áspera (ela é coberta por papilas córneas), ele ingere uma grande quantidade de pelos mortos quando se lambe.

Na maioria das vezes os pelos ingeridos são eliminados pelas fezes, mas em alguns casos, os pelos podem se aglomerar no estômago, formando bolas que podem ocasionar problemas digestivos. Mais de 60 % dos criadores de gatos persas observam uma relação entre as bolas de pelos e problemas digestivos. De fato, elas podem ser:

  • Regurgitadas pelos gatos: elas são então chamadas “tricobezoares”;
  • Caminhar ao longo do aparelho digestivo, induzindo uma alternância de constipação e de diarréia.
Excepcionalmente, estas bolas de pelos, misturadas com as fezes, podem impedir o correto esvaziamento do cólon e interromper totalmente o trânsito intestinal: é a oclusão intestinal.

FATORES QUE FAVORECEM A FORMAÇÃO DE BOLAS DE PELOS:
É evidente que este fenômeno é particularmente acentuado nos gatos com pelos longos, sobretudo em períodos de muda (primavera e outono).
Os aglomerados de pelos e os parasitas cutâneos (pulgas) estimulam o gato a se lamber e aumentam o risco de formação de bolas de pelos.
Os gatos que não têm acesso ao exterior são os mais atingidos, pois eles não comem grama. A ingestão espontânea de grama/ervas é um meio de estimular a eliminação das bolas de pelos.

Em gatos idosos, cujo trânsito digestivo é ligeiramente menor, o risco de constipação é maior.

PREVENÇÃO DOS PROBLEMAS DIGESTIVOS LIGADOS A FORMAÇÃO DE BOLAS DE PELOS:

 
  • Limpeza pelo proprietário;
  • Uma escovação regular (diária para os Persas) é indispensável para eliminar os pelos mortos e limitar sua ingestão pelos gatos.


                                                                                                 By: Catherine Pinho

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